Antes de tudo, história Rude e também notória De mal com mundo Cinza a canela Da vila pro mundo Rei da viela Tênis de mil, notas de cem Novo formato de fazer refém Outdoor na campanha do mês Olha só o filho do burguês Igual à quem? quem diria Achei que só segurança seguia No corredor do shopping ou mercado Na certidão escrito: "pardo" A. K. A. cor do pecado (Crush...) cara de bandido Mas a polícia matou meu amigo Que era bem parecido comigo de
Efeito colateral Igual tupac no tribunal Gingando os braços, tendência Na contra-mão, paciência Se o rap fumou demais, ficou na brisa E a parede do "Sal's Pizza" recupera sua fé "De elenco da Globo no pé" Bem mais que fazer a festa Ou querer imitar o Skepta Joguei fora um som com Scratcha Na bala Febem e CESRV Passa nada segue a meta Nunca vi 'cês num busão Verme (Verme!) sai da reta Pe-pe-pe-pe-pega a visão
Tem seguidor e sobrenome europeu Diz que o sonho de consumo sou eu A família não pode saber Eu tô em dúvida quero saber Se a palavra com fim “ista” É trí ou polissílaba? No discurso do Insta Fecha o cú e não rouba minha brisa Antes você do que minha filha Liberdade aos meus na ilha Chuva de paz, chuva de nota Chuva de prata, chuva de Adidas! Quebrando leis que não é pra nós Quero ver quem calar essa voz Arma a cama não adianta Porque nasci em maus lençóis