Remando na contramão da maré de carros na avenida Brasil Eu fujo do abismo então que minha mente doente iludida caiu
labirinto mental em forma de espiral que vai sempre cair na sua Eu finjo uma doença finjo uma demência me engano mas não engano a rua
Erro a saída, perco a entrada e o sentido da ida Falo da vida, dessa vez eu rimo a ida com a vinda
Melhor do que morto vivo Eu vivo errado errando Prefiro errar vivendo do que errar esperando
Nunca é demais, eu quero um pouco mais só que não somos iguais Apesar da cor, e nossos ancestrais eles nos querem rivais Eles querem que sejamos rivais
Dizem que somos rivais Nós somos fortes demais
Os dias difíceis mexeram com a gente eu sei mais continuamos tira a mão da mesa É onde deixamos os planos ali neguin se envolve até o osso enquanto mete marcha lá no posto é o lado fosco dizem que estamos amais desde um tempo atrás pensam que somos iguais Talvez somos rivais Então me diz como faz? Se o inimigo aqui jaz Quebre as grades e sai Exílio jamais
Dizem somos todos rivais Dizem somos todos iguais Juntos somos fortes demais Fortes demais
Compositores: Adilson Paulino de Camargo, Felipe Augusto Prado Emenekwum, Davi Rezaque de Andrade (Nill) ECAD: Obra #37865895