O vento sempre sopra e leva a vida e atrai pra mente a angústia das noites mal dormidas, porque sempre o vazio da alma que amarga o resto, minhas fraqueza eu parafraseie pra encontrar nos meus versos Viagem longa mesmo é a que se faz pra dentro, e vê um Golias escondido nas cavernas do peito Das drogas mais vendidas o Rivotril ganhou de novo, depois o self e os debate da globo Vaidade assídua segue crescente e o consumo dos tarja preta cresce entre adolescentes
A cada primeiro tempo um humano se mata mas o assunto do Instagram é o cão que foi morto a paulada Escolho um lado e erga a bandeira, despreze as amizades e as relações pra vida inteira Não ao afeto Brasil rachado, por siglas que financiam esse inferno polarizado Alguns dizem deter o amor já outros discursam ódio, a febre do ouro é a mesma a ânsia louca pelo pódio
Terra de Santa Cruz, a Arca de Tomé, Navio sem Leme, onde até a Glória atribuída a DEUS virou meme
A cama de prego ou o beijo da serpente, o parapsicólogo e o subconsciente, a teologia a ciência e o confronto, e o cronista DE NOVO peregrina em meio aos contos
A inércia do clero e a indiferença que dói, partido especializado em tornar bandido herói A operação que pôs milionário preso, a busca da fé pra crer que isso tudo não mais do mesmo Ouço o canto do Gil na Terra que tudo faia, menos as 4 cordas e os arpejos de Arthur Maia Canções que seguem a estrada do choro, e o metrônomo da banda é o martelo do Sérgio Mouro
O grito em silêncio, é o que transcende o silêncio, não o barulho que fazem, mas é o mal do silêncio Eu sei quem atirou foi o blindado, eles não viram meu uniforme Mãe e os meus cadernos tão manchados, na calçada que andava sonhando em médico, meu sangue torna o hino nacional num manifesto cético
Ovacionado em meio a tantos, não imaginava os antros e o ódio em si, ultrapassou a muitos faca afiada em punho, em direção aquele que é contrário à mim, é tanta militância Burra, e aqueles quem transfere culpa, nunca vão crescer, saudade é dádiva dos fortes e são olhos janelas que tendem a adoecer. A cama de prego ou o beijo da serpente, o parapsicólogo e o subconsciente, a teologia a ciência e o confronto, e o cronista DE NOVO peregrina em meio aos contos
Compositor: Felipe Freitas Vilela (Felipe Vilela) ECAD: Obra #24418660 Fonograma #34279456