Felipe Vilela

Reluzir

Felipe Vilela


Semeando palavras ao vento em tempo e fora de tempo
Verso, caneta, caderno velho que eternizam cada momento
Na trilha que me proporam sem descanso e atalho
Sucesso antes de trabalho, previlégio do dicionário
Aurélio aqui não se cria, o que se sabe se aprende com a vida!
Louco suburbano R. A. P e eu sou corda vocal das esquinas
Sobrevivente da Guerra onde o sangue é a estrela do filme
São milhares de mães que choram porque viveram bem mais que seus filhos
Conflitos, cadernos, 10 de inspiração
E os rabiscos de Thomas Edison nas entrelinhas da minha canção!
Decifrando as folhas brancas despejando minha vida nas linhas
contra a ostentação que domina os vermes de alma vazia
Sem princípio com as quadradas sai acelerando as motos, vitimando velho e criança
Pac Sedex 10 por óbito

Refrão
Tudo que eu vi e já senti serviu só pra me lapidar, a alma reluziu o brilho que é intenso e eu não posso parar!

Pra ser louco é bom tá sóbrio mano!
Que hoje eu tô, Por hoje eu tô, só por hoje eu tô, não! Só por hoje eu sou, só por hoje eu sou!


Velho foi rasgado e bezuntado, agora é sério pisa com cuidado que o santo baixou sobre o sagrado
Onde o meu mestre andou o homem caiu solo salgado, lágrimas de dor
O ódio adoçou o oceano, viu o ciclo da dor e o bebê partiu

Essa mentira que o Brasil quebrou e nós abraçou
Mike na mão cajado do alemão chapado abrindo a mente desses crente que tatua a testa
eu vou pelo sangue pisado, lavado, mesmo brisado minha estrada é de um soldado que já desertou
e olha que até corri para as pedras pra escrever essas rimas
mas antes de chegar lá em cima ela já estava pronta
Que o texto da minha caneta não é o Vitão que assina, descobre quem move o Kivitz e põe nessa conta!

Só quero deitar pra dormir com a mente calma e a alma lavada
A pressa aquece o peito em si, mas sem ação não vale nada
Me vale mais o que eu escolhi que qualquer coisa sancionada
Me vale mais um desaforo em foco, louco, tosco e fosco que suas ideias de conto de paz!
Ilusionário... que suas ideias de contos de paz! Ilusionário

Você pode erguer sua mão, pode abrçar o irmão, festa do Rap é uma celebração, satisfação!
Tudo que eu vi e já senti serviu só pra me lapidar, a alma reluziu o brilho que é intenso e eu não posso parar! Você pode erguer sua mão, pode abrçar o irmão, festa do Rap é uma celebração, satisfação!

Compositor: Felipe Freitas Vilela (Felipe Vilela)
ECAD: Obra #24418683 Fonograma #20227835

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