Fernando Milagros

Nahual (tradução)

Fernando Milagros


Nahual


Olho selado no nuca do pescoço e com os pés

Eles andam os dias adicionar até três

Quem está vindo? Quantos mais devemos passar?

Eu não sei

Eu uso sapatos sem pedras para contar

Eu sou uma dor no que eu não quero encobrir

Você viu os braços e as mãos que queriam passar


Eles não serão capazes de

E a terra dirá

E meu pai virá

Meu rifle guiará

Minha reflexão ao pasto Aay

Quanto vaga-lume sem nada para comer

Eles queimam cabeças nesta madrugada

Eles pedem pão eu lhes dou pão

massado ossos e metal Aay


E meu pai virá

Só o céu saberá

Meu rifle irá guiar

Minha reflexão para o gramado

Aay AAh AAh AAh

Tenho três anos de idade e um dia sem parar

Eu tenho vivido no olho do nahual

e a terra dirá o quanto eu tenho que duvidar

E esperar


Só o céu saberá

quando chegar ao mar no final

E meu pai virá

Para me encontrar de lá

Isso não é verdade

Aay AAh AAh AAh

Nahual


Ojo sellado en la nuca y con los pies

Van caminando los días suman tres

¿Quién vendrá? ¿Cuantos más deberíamos pasar?

No lo se

Llevo zapatos sin piedras que contar

llevo una pena que no quiero tapar

Viste brazos y manos que querían pasar


No podran

Y la tierra dirá

Y mi padre vendrá

Mi fusil guiará

Mi reflejo al pastizal Aay

Cuanta luciérnaga sin nada que comer

Queman cabezas en este amanecer

Piden pan les doy pan

mascan huesos y metal Aay


Y mi padre vendrá

Solo el cielo sabrá

Mi fusil Guiará

Mi reflejo al pastizal

Aay AAh AAh AAh

Tengo tres años y un día sin parar

Llevo viviendo en el ojo del Nahual

Y la tierra dirá cuanto tenga que dudar

Y esperar


Solo el cielo sabrá

cuando llegue hasta la mar al final

Y mi padre vendrá

A buscarme desde allá

no es verdad

Aay AAh AAh AAh

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