Versos num papel de pão Inverso do que eu imaginei Pilhas de papel no chão Trabalho em vão aqui depois das seis Direita, esquerda, contramão Vago sem direção no fim do mês Disfarço e faço lei do que eu falei Mas eu não sei se vai dar pé A minha fé, meu coração Nem sempre encontra (solução) Tergiverso e faço versos de amor Proselitiso o meu senhor Estou imerso em tradição Mas afinal... O que eu sou O que eu sou Sou um manobrista de idéias anarquistas E o meu som, e o meu soul Sou um viajante e vôo baixo num rasante, um planador Páginas viradas no jornal Linhas traçadas sobre mim No rádio uma canção e no horizonte Uma veste de cetim Me caso com o acaso, dou descaso Aos meus casos de amor Te estendo a mão, te dou a flor Mas não tem cor, não tem Esgarço o meu espaço pouco esparso Nos meus passos solidão Não há nenhuma direção (na multidão) O que eu sou O que eu sou Sou um alquimista de idéias vanguardistas
Naturais Me deixe em paz A minha paz não se confunde mais com a dor Da solidão Deito no chão...
Compositores: Thiago Melo de Lima (Thiago de Lima), Daniel Queiroz de Santana (Daniel Zen), Ana Carolina Lima Freitas (Carol Freitas), Saulo Machado Olimpio de Melo (Saulinho) ECAD: Obra #30218604 Fonograma #32984176