Na verdade quando essa mentira é dita,

Seu motivo é outra mentira que se diz

Mesmo assim, de qualquer maneira, eu ainda estou à um degrau da solidão

Dentro do espiral da desvantagem

Quero fugir mas não posso, vou apenas circulando

Vou bramindo na noite que se dissolve

Mordendo,arrancando,tirando

Minha inacabada face de couro

A mesma face, todos com a mesma conversa, apenas pessoas nas ruas, todas no limite do sobrenatural, todos.

Quero escapar mas não posso, vou agüentando

O mundo que me forçava agora se desfigura

Mordendo, tirando, arrancando

A face de couro da forma de cadáver

Se assustando, afastando os sentidos do inexistente.

Mostrando a fúria nessa circunstância.

Quero fugir mas não posso, vou apenas circulando

Na dissolução no final da influência das ondas

Mordendo, arrancando, tirando

Lentamente, o campo da visão se abre

Após isso, o que se vê é...