Nos confins da minha mente

Entre a névoa do indefinido, eu sinto

Do lado de fora da porta

Eu ouço o que é necessário

Indiscreta e tão contrária

Ela não me deixa entrar em inércia

Com suas palavras que ecoam

No silêncio da eternidade

Meus olhos abertos, respiração pesada

Não consigo parar de pensar em você

Eu tenho que encontrar meu caminho de volta

Alguém me diga o que está por vir

Meus olhos abertos, respiração pesada

Não consigo parar de pensar em você

Eu tenho que encontrar meu caminho de volta

Alguém me diga o que está por vir

Na minha cabeça, eu mudei muitas coisas

E antes que a lua vá embora

Eu não me importo mais

E a costa do meu inconsciente me dá abrigo

Eu sinto a respiração dela

E ela acena à distância

Um sorriso distante, talvez não meu

Meus planos se afogam na corrente

Meus olhos abertos, respiração pesada

Não consigo parar de pensar em você

Eu tenho que encontrar meu caminho de volta

Alguém me diga o que está por vir

Meus olhos abertos...

Eu não tenho certeza se acordar é a coisa certa a fazer

Nessas curvas sutis de caminhos

Que me enganam e desenham meu destino

Caminhos cheios de detalhes, e desejos aspirantes, que odeio

Como um pavio que me consome

Sempre antes de sonhar, esta insônia está matando

Meus olhos de fadiga que queimam por tentar

Mudar o que é definido