Fresno
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Sentado À Beira do Caminho

Fresno

Regravação de Erasmo Carlos


Eu não posso mais ficar aqui a esperar
Que um dia, de repente, você volte para mim
Vejo caminhões e carros apressados a passar por mim
Estou sentado à beira de um caminho que não tem mais fim

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo,que eu existo

Meu olhar se perde na poeira dessa estrada triste
Onde há tristeza e a saudade de você ainda existe
Esse sol que queima no meu rosto um resto de esperança
De ao menos ver de perto o seu olhar que eu guardo na lembrança

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo,que eu existo

Vem a chuva, molha o meu rosto e então eu choro tanto
Minhas lágrimas e os pingos dessa chuva
Se confundem com o meu pranto
Olho pra mim mesmo, me procuro e não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança à beira de uma estrada

Carros, caminhões, poeira, estrada, tudo
Se confunde em minha mente
Minha sombra me acompanha
E vê que eu estou morrendo lentamente
Só você não vê que eu não posso mais ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira por você, sentado à beira do caminho

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo

Compositores: Erasmo Esteves (Erasmo Carlos), Roberto Carlos Braga (Roberto Carlos)
ECAD: Obra #7148 Fonograma #2443316

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