Não importa se é favela ou agreste do sertão Sempre há de ter uma peste, há de ter uma legião Isso não é de agora não, quando um já era muito E alguns eram multidão
O uniforme, um jeans surrado Uns spike enferrujado O show só era bom se tu voltasses machucado Na camisa uma caveira rádio alto pa caralho Aporrinhava a rua inteira
Desde os tempos do caverna e do bar do juvenal Antes mesmo do cd e do saravá metal Os farda preta de caveira Deram um trato na tosqueira E construíram underground E construíram underground
Farda preta de caveira
Era mais um meliante, um ativo militante Ou só representante da brigada do metal No interior do amapá, madureira ou no pará No juramento ou irajá Alô, irajá!
Chapado de cachaça dando aquela bandeira Zóio sempre vermelhão e a desgrenhada cabeleira Roupa preta no verão não tem como se negar Que é uma peste metaleira Que é uma peste metaleira
Farda preta de caveira
Ensaio mal arrumado lá no fundo do quintal Bateria improvisada no meio do matagal Continua um mistério ainda ter quem leva a sério Fazer pacto com o mal
Compositores: Renzo Borges Braz de Souza (Renzo), Diego Marcello Padilha de Oliveira Pereira, Angelo Alexandre Nogueira Arede, Gheise Quelli Marques Vasconcelos, Minoru Mauro Monteiro Murakami (Mironu Murakami), Eder Silva Santana, Adriano Papa ECAD: Obra #23005601 Fonograma #18787371