Gero Camilo
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Meu Diadorim

Gero Camilo


Meu diadorim, meu diadorim
Outra vez poetiei que era preciso professar o amor
E o andor dos andaram a mim chegou diadorim
E o amor dos que nem me sabiam me menstruou
E o amor dos que nem me sabiam me menstruou

Quando meu diadorim clarificou, quando meu diadorim gozou
O sêmen do óvulo do fruto do amor era que o sertão útero em flor
Molhadim d'orvalho da poeira, da seca
Que restou lá no fundo uma vesga do melado
Da gota, gem do gem da flor
Diadorim que nem que homem, que nem que femiô
Sêmen do óvulo do fruto do amor
Poetizou

Sementes seremos sementes seremos
Sementes seremos sementes seremos
Meu diadorim, meu diadorim
Outra vez poetiei que era preciso professar o amor
E o andor dos andaram a mim chegou diadorim
E o amor dos que nem me sabiam me menstruou
E o amor dos que nem me sabiam me menstruou

Quando meu diadorim clarificou, quando meu diadorim gozou
O sêmen do óvulo do fruto do amor era que o sertão útero em flor
Molhadim d'orvalho da poeira, da seca que
Restou lá no fundo uma vesga do melado
Da gota, gem do gem da flor
Diadorim que nem que homem, que nem que femiô
Sêmen do óvulo do fruto do amor
Poetizou

Sementes seremos sementes seremos
Sementes seremos sementes seremos
Sementes seremos sementes seremos
Sementes seremos sementes seremos
Sementes seremos sementes seremos

Sementes seremos sementes seremos
Sementes seremos sementes seremos
Sementes seremos sementes seremos
Sementes seremos sementes seremos
Sementes seremos sementes seremos

Sementes seremos sementes seremos
Sementes seremos sementes seremos
Sementes seremos sementes seremos
Sementes seremos sementes seremos

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