A mulher do boi é a vaca A mulher do facão é a faca A pimenta é da pimenteira A goiaba é da goiabeira Quem cochicha o rabo espicha A moleza é irmã da preguiça O destino é cumpadre da sorte A cumadre da vida é a morte Vamô embolando, vamô embolando, vamô embolando Para ver no que dá Vamô embolando, vamô embolando, vamô embolando Até o dia clarear É o cravo que enfeita a lapela A menina que enfeita a janela É o homem que é o lobo do homem Quem não chora dorme com fome O caroço é fruto da fruta O menino com a vara cutuca A mentira tem perna curta Mesmo assim ela vai longe E é coxa batendo com coxa E é moço de olho na moça Sanfoneiro acerta na mosca Um forró bom da gota A zabumba fica apimentada Triangueiro apressa a pegada A sanfona dá uma acelerada O forró vai virando embolada A menina ta no papo Genipapo ta no mato O rato ta no buraco No buraco do sapato Que não ta rico, ta roto Que não ta reto, ta torto Tem gente chupando dente Tem gente roendo osso
Compositores: Paulo Sergio Dantas Vasconcelos (Paulo Vascon), Tenison Marcone Del Rei Santana (Tenison Del Rei) ECAD: Obra #250702 Fonograma #55176