Das muitas coisas do meu tempo de criança Guardo vivo na lembrança o aconchego do meu lar No fim da tarde quando tudo se aquietava A famĂlia se ajuntava lá no alpendre a conversar Meus pais nĂŁo tinham nem escola e nem dinheiro Todo dia o ano inteiro trabalhavam sem parar Faltava tudo mas a gente nem ligava O importante nĂŁo faltava seu sorriso e seu olhar. Ă”ooooooo ooooooo
Eu tantas vezes vi meu pai chegar cansado Mas aquilo era sagrado um por um ele afagava E perguntava quem fizera estripulia A mamĂŁe nos defendia e tudo aos poucos se ajeitava