De rodeado apagando a lembramça da tropa da várzea estendido ao capão No cochilo de trota cavalo Se enverga um farrapo na revolução De peão, mandalete á tenente Aquele teatino deu honra á nação E o amor é nascente de vida No portal da história da nossa nação
Eu sou gaúcho Rio Grande que é vida, Rio Grande meu chão Eu sou gaúcho Rio Grande que é vida pra o meu coração
Num gritedo de "bamo" parceiro Não verga a coluna marcando de mão E respeite um clarim de fronteira Da "foia" que prancha chispando o clarão
Ele sabe que é chegada a hora De dar pra seu povo a libertação E futura as nascentes gaúchas Respeite a província forjado á facão
Eu sou gaúcho Rio Granda que é vida, Rio Grande meu chão Eu sou gaúcho Rio Grande que é vida pra o meu coração
Desespero de porta e pranchaço Que Deus nos acuda e de paz no torrão O respeito, a honra gaúcha Germina da impáfia que explora este chão
Na degola de nossas raízes Ele não se acorda de rédeas na mão Morre um taura que ama o Rio Grande Por falta de sangue no seu coração
Eu sou gaúcho Rio Granda que é vida, Rio Grande meu chão Eu sou gaúcho Rio Grande que é vida pra o meu coração.
Compositor: Regis da Silva Marques ECAD: Obra #3163218 Fonograma #1286194