Sou caminhoneiro forte Que nunca perde a esperança Luto pela nossa classe Que precisa de mudança Pelos maus rodoviários Estamos sendo explorados Nos perigos das estradas De um brasil esburacado Hoje eu vou rasgar o pano E falar de peito aberto Eu não sou contra o pedágio Mas não acho o preço certo Esta marginalizado Caminhoneiro sofrido Escapa da mão do guarda E cai na mão do bandido
Meu destino é Deus quem sabe O meu mundo é infinito Minha casa é de lata O meu sonho é sempre aflito Com o olho sempre aberto Atento a qualquer ruido Vou dormir pensando nela Acordo com arma no ouvido Precisamos de um remédio Pra ver se a doença sara Se o caminhão não rodar O brasil inteiro para Sem ódio sem preconceito Cumprindo minha jornada O meu aperto de mão A todos irmãos da estrada
Deus está sempre comigo Quando a curva é perigosa Pulso forte no volante Atenção e pouca prosa Quando a saudade castiga Meu caminhão cria asa Vou rever minha família Como é bom voltar pra casa Todo bom caminhoneiro Que eu topar na minha frente Vou estar cumprimentando Sorrindo muito contente Vamos pedir outra vez Do senado ao presidente Quem tiver poder nas mãos Por favor cuida da gente
Compositores: Edson Mariano Pereira (Edinho da Matta), Geraldino Luiz de Moura Filho (Chico Amado) ECAD: Obra #2461874 Fonograma #1170308