Meu galpão de alma tranqüila ressuscita todo dia Cada vez que o sol destapa sua silhueta sombria e desenha cinamomos na minha querência vazia
Senhor das manhãs de maio ceva este mate pra mim que eu venho a tempos de lua minguando sonhos assim: Os que eu posso, sonho aos poucos os que eu não posso, dou fim
Silencio quando posso Quando quero sou estrada diviso as coisas do tempo bem antes da madrugada. Numa prece que bem me lembro refaço minhas orações: "Pai nosso que estais no céu precisai vir aos galpões"
No descaso dos galpões solito quando me vejo é que se achega a saudade com seus olhos de desejo Pondo estrelas madrugueiras neste céu de picumã parecendo que se adentra pra contemplar minha manhã
Meus sonhos domei pra lida pra minha rédea, ao meu gosto pras dores da minha alma se ela cruzar esse agosto Por favor Senhor dos mates não deixe a manhã tão triste mateia junto comigo que eu sei que tu ainda existe
Compositores: Luis Rogerio Marenco Ferran (Luis Marenco), Paulo Henrique Teixeira de Souza (Gujo Teixeira) ECAD: Obra #144426 Fonograma #11756496