Então deixa que eu dirijo Bebi mas não tô loco Pode deixar que hoje eu tô que tô piloto Pode pá que é pouca ideia e pá, passa o rodo Barulho para o posto Sedan preto fosco Cidade é minha eu conheço os radar Santana pra Vila Madá Se eu passar tu não vai nem ver Vou parar de enrolar Pacaembu tá vazio Então vai Bota o pé, acelera essa fita ae
Reduzo cinco vidas pela brisa Vê bem como fala Eu bebi mas sou sommelier Tem quem aconselhe ler Gentleman, só Perrier Bon vivant da série de 1990 Que segue sim Clt (é quente) Mas é sério que vi também difere daqueles que não sabem o que é viver Eu arrepio na pele sem cinto como a Kelly Key Benção, Siga o Waze Que evita que eu espere
Então deixa eu viver do meu jeito Tô na febre então passa batido o comando Com a mina assustada no banco chorando Pedindo pro pai parar E eu numa noite de Gta Noite de gala, fuga da bala, cala minha fala na pista Que estala e rala o pneu O problema não é meu Minha vida tá quase um breu como assim Fuga de cara na noite na palha E o fim fica fácil de ver, carro na vala
Corpo choca, osso quebra, vidro caco quebra laço Vidro corta o peito estilhaço embaixo do meu braço Rente ao baço A um passo do fracasso Me encontro com seu pavor Cheio de se impor Peito de aço que assou Tempo que parou pra poupar a dor Meu desprezo não vai passar batido Redigito a saga de um roteiro partido De Gti pra Uti quem se atreveu a ser tão atrevido
Fugindo desse cárcere É o som servindo o cálice Mísero ultraje Cinco pras quatro (ta tarde!) Um brinde risca a clave Não encosta na minha chave Outra cena de Kubrick Se confundir as leis se ilude Eu bati o espelho dum jeito Subi a Pamplona num Civic Cê me conhece eu não sei mentir Eu tô suave pra dirigir nesse Chamariz de enquadro Re-vi meu passado O vidro tá embaçado Ignorei fui errado Pra lembrar internado, porra
Parceiro hoje eu quero viver Já não basta ver tanta desgraça ligando a Tv Mas não quero aparecer Já não basta meu peso nos ombros Um gole da pura pro santo E eu coleciono os escombros e eu faço parte dos contos daquele clichê Que no auge da vida tampou a ferida com Cine Privê Bebida, mulheres, mulheres, volantes na febre Mas vou, aumenta o volume da caixa da pista não olha pro lado persona bolada que sou
E agora não adianta chorar o leite derramado no carpete Já não tem mais valor seu topete Não se mete Pois a vida e a morte compete Não tava no set O choro da mãe com semblante agonia No instante em que a filha pagava um boquete Na pilha de passar no teste Super Homem agora é The Flash Com destino inseguro Da Norte pra Leste Não adianta Nada que eu disser Tá difícil de fica de pé "Pro cê" vê que Você não acredita no mal Mas o mal acredita em você
Lá se foi o prazer, a ferida não curou Dava tempo mas é um hospital público Plantão do doutor no dia ele sumiu faltou E agora que a tua mina logo engravidou Vai morando de favor na casa do avô e da avó A mãe que vira o pai o pai que virou pó
Deixa que eu dirijo Bebi mas não tô loco Pode deixar que hoje eu tô que tô piloto E do nada céu claro Eu não tenho força Eu não tenho carro Eu reparo Hoje eu tô que tô
Complexo viver Acontece no Aniver Não é fixo é livre Cuidado com o sinal vermelho
Compete com si mesmo Sem nexo esse guinness Reflexo dos civéis Cuidado com o sinal vermelho
Complexo viver Acontece no Aniver Não é fixo é livre Cuidado com o sinal vermelho
Compete com si mesmo Sem nexo esse guinness Reflexo dos civéis Cuidado
Compositores: Victor Correia Alves de Oliveira (Spvic), Pedro Henrique Venturelli Antunes da Silva (Pedro Qualy), Matheus Henrique Hupalo dos Santos (Matheus Hupalo), Rafael Fernandes Spinardi (Spinardi) ECAD: Obra #16885764