(Spvic) Como te evitar? É meia-noite e eu deveria tá na cama O excesso de trabalho com a vidinha americana Acumulo de lixo e a mesma falta de grana E a solução é ser o primeiro a acordar essa semana Da uma até as três se fantasia de inspiração Me guia até as quatro, pra lembrar que é outro dia Tão vagabunda, ela vicia sem motivo A vagabunda que vem me mantendo vivo E ela é boa com planos, pois assim começamos a gerar resultados Sem que saibamos que a energia que mantém os manos Dia após dia É o que gera a safra dos "supertoscanos" Um som sólido! Então sóbrio, sente o teor alcoólico Que sobe em forma de código Flow nostálgico sono sádico Captou a experiência de viver o sonho acordado? É mágico
(Refrão) Te ter e não quer te aceitar, é pior! Malditos músicos sabem que não tem como roncar Quando eu tô pronto, volta! Ainda me falta coragem E não querer te aceitar, é pior! Malditos músicos sabem que não tem como roncar Quando eu tô pronto, volta!
(Qualy) Em curto espaço de tempo eu vejo Esse mundo tão calmo A neblina me cala o olho Meus ouvidos que falam Minhas composições, assim digamos, noturnas O travesseiro não me aconchega tanto quanto o que passamos Então vamos a luta Implorei por um sono noturno Mas não dá Só fumo, não como, não durmo Eu já tentei de outono a outono No turno eu, fujo da queda do trono Me infurno nos sonhos pra ver se eu me aturo Sumo pra ver se volto, depois volto pra ver se eu sumo O escuro que veio só pra livrar meu apuro Desestressa e me deixa mais seguro
Refrão
(Spinardi) Dama do vestido de prata, pouco sensata Presta atenção ela tá me namorando lá de cima Garota perva me testou, falo de fatos sei que ela cortou a luz Na parte em que uma pílula introduz Me esconde o capuz mas, mina me conduz mais Mesmo assim deixou, debilitado me vou Nem adianta eu dizer que quero parar Não penso em como desejo morrer Só penso em como viver até lá (Não querer te aceitar é pior) Pelo que lembro se tentei fiquei menor Me lembre de tentar perder a vergonha Enquanto faço amor com a minha velha amiga insônia Repare nessa imagem Você traduziria de cor, um certo vigor na fisionomia é certo, ficou Espelho, espelho meu o que me aconteceu? Eu vejo um rosto em cada lado, um de alegria e pavor Estado que estou eu sigo passo a passo Já vejo um raso descaso no espaço do ego que duplicou Gela, num ato de coragem conquistada olhei no olho da serpente E gravei o rosto dela Eu não me limitei aos pensamentos, nem aos momentos Nem aos tormentos (E não tem como roncar Quanto eu tô pronto volta! Ainda me falta coragem...) Então traga-me um abraço apertado, um verso noturno Mas não traga-me um fracasso enjoado, um sono profundo Eu sei que o necessário é relativo e que essa história corra Veja meu amigo que maldade se enxerga no escuro Com a vida que levo na pele revejo o que penso É tenso, mas compenso, faço parte dela, projeto o futuro Assista o que assisti em câmera lenta Enquanto me deparo com a sessão de terapia ao terapeuta
Te ter e não querer te aceitar, é pior! Malditos músicos sabem que não tem como roncar Quando eu tô pronto volta!
Compositores: Victor Correia Alves de Oliveira, Andre Murilo da Silva (Laudz), Pedro Henrique Venturelli Antunes da Silva (Pedro Qualy), Rafael Fernandes Spinardi (Spinardi) ECAD: Obra #19065854 Fonograma #9952494