Haikaiss
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Letristas

Haikaiss

Incognito Orchestra


Meu olhar que me sustenta
Minha mão me orienta ao destino que visei
Se sabes digas pra mim, quem mais vê
O que não se quer se ver
Quem mais vê o que não se quer se ver

A carência dos olhos, proposital de um ego quieto
Faz sentir o sistema, tentar mudar o verbo certo
Assim julgado, mas talvez pra ti seja errado
E o despertar do espírito
Faz de momentos um texto alternado

Você sufocado por fatos, papeis riscados
Criando argumentos que entrelaçam
Ao tempo dos compassos
Poesia dita, substantivo letristas
Letristas, opiniões, pontos de vista

Uma interna entrevista, juntar todas as pistas
As quentes, as frias, legais, proibidas
E a fresta, achar a fresta pra sua peça
Passar de poesia a uma? incógnita orchestra?

Música, levar o dom como algo concreto
Faz pesquisar sobre o óbvio e analisar o discreto
Analisar um sujeito, analisar um defeito
E dentre isso a laços entre a
Caneta e o pensamento
Agora nesse momento, exercito o tal talento
Que faz da música a vida e da vida um dialeto

Aprendi, não na escola, nunca precisei de cola
Doutorado em vício literário, não somente histórias
Não contente com gaiolas, pesco pensamentos certos
Meu lamentos netos, talvez não exista
Após o fim do calendário maia, mas pra que distraia
Eu deixo um feixe em aberto pra que um dia você caia

Meu olhar que me sustenta
Minha mão me orienta ao destino que visei
Se sabes digas pra mim
Quem mais vê o que não se quer se ver
Quem mais vê o que não se quer se ver


Então pra que sinta, a essência limpa
Freqüências cobrem sua atenção e raciocínio
Pintam telas como tinta
Crio contos com base em realidade
Pouca idade não limita criação com
Coração nessa cidade

Que me inspira 24 horas, suo e gasto solas
Já faz tempo que aprendi a não aceitar tais esmolas
Aprendi, não na escola, nunca precisei de cola
Doutorado em vício literário, não somente histórias

Não contente com gaiolas, pesco pensamentos certos
Meu lamentos
Netos, talvez não exista
Após o fim do calendário maia, mas pra que distraia
Eu deixo um feixe em aberto pra que um dia você caia

Mas, nunca diga nunca, escute a tolice muda
Surda, cega, nega a mentira que é imposta, muda!
Pois agora um dia foi depois
E nunca deixe nada pra depois
Sempre escuta! quem fala menos ouve mais desculpa

Sendo que você não erre então berre
Então berre com qualquer filho da p*


Música, levar o dom como algo concreto
Faz pesquisar sobre o óbvio e analisar o discreto
Analisar um sujeito, analisar um defeito
E dentre isso a laços entre a
Caneta e o pensamento
Agora nesse momento, exercito o tal talento
Que faz da música a vida e da vida um dialeto

Meu olhar que me sustenta
Minha mão me orienta ao destino que visei
Se sabes digas pra mim
Quem mais vê o que não se quer se ver
Quem mais vê o que não se quer se ver
Letras de barro esculpidas, transcritas através das vidas
Vidas que motivadas por um papel
Se tornam mais um analista, um
Artesão
Sou da rua letrista, e motivado
Querendo mais que tags nas paredes ou bebendo álcool
Pela nossa passarela, rua, não desfilo
Não é minha, claro, não é sua
Não flutua, não brisa, letristas vai, põe pra fora
Vontade de crescer, esculpindo até altas horas
Um raciocínio um domínio, um destino um caminho
Que entre versos, estrofes, com letras faço parágrafos
Entre tiros me esquivo mas sempre cruzo o semáforo
Exercito um estilo, um underground incentivo
Um? bola um? estampado, um uniforme propício
Estilo livre de ser, chega até se envolver
Humilde lábia capaz de ver pra aprender
Alternativo, produtivo, independente um pólo
A demo de um? trampo? que mais tarde é pódio

Compositores: Victor Correia Alves de Oliveira (Spvic), Rafael Noir de Souza Lima (Ursso), Rafael Fernandes Spinardi (Spinardi)
ECAD: Obra #14836764 Fonograma #1861939

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