Eu vou até o céu pra poder encontrar Ando a pé, fiel, sem querer me afastar Vou da Sé ao Quartel com o poder de pensar Sobre tudo que me rodeia ter um lugar pra chegar (2x)
Pros metidos que passam reto em meio a esse caos paulista Submetidos ao analfabeto que veio a entrevista Tendo em vista, o pré-conceito, sujeito egoísta Que um moralista, pessimista e capitalista faz
Mais um cheque sem fundo! Ô mundo trash, mudo a track Em um segundo se muda, se cura.
Não se mete no problema do escuro da lua, que talvez nunca veja a luz É certeza de um ciclo que nem com uma cruz se cura Santa Cruz que fica perto, ali, da Liberdade
De capuz? Me explica! Se pá! Espera e desce ali na luz e fica
Pra entender o poeta se traduz a escrita Uma metáfora que induz e indica Você deduz e evita, ou segue os passos, estações, Em traços certos rabisca Pra entender São Paulo e provar da sopa Sentir cada ingrediente, a arte que não mancha roupa.
Eu vou até o céu pra poder encontrar Ando a pé, fiel, sem querer me afastar Vou da Sé ao Quartel com o poder de pensar Sobre tudo que me rodeia ter um lugar pra chegar (2x)
É engraçado como cada ato torna-se um relato E de cada relato guardado, vem pequenos atos Se passado turbulência, no presente melhora Abra um sorriso paulistano, você está fazendo história
amanhã viveras , sei que ontem se viveu Vejo o centro da cidade um eterno museu Sei que ontem se trabalhou, amanhã se trabalharas Trabalhador perspicaz soa seus rastros no Brás Pessoas mau encaradas, simpáticas em alerta Me diga qual malandragem que você julga ser certa
Pernas em atividade, gente de bem e de mau Se me perguntas muvuca , te respondo terminal Que guarda ônibus , trem , metro sempre ao pé da letra São mais 3 peças importantes de um grande quebra-cabeça Levo momentos presentes em meras fotografias Terra verdades, mentiras Bem vindo a terra fria.
Eu vou até o céu pra poder encontrar Ando a pé, fiel, sem querer me afastar Vou da Sé ao Quartel com o poder de pensar Sobre tudo que me rodeia ter um lugar pra chegar (2x)
Terra da garoa abençoada por Deus Deus que olha por todos e até pelos ateus Cidade grande, de várias cores e crenças Cidade grande, de ruas largas, estreitas São Paulo, dividida em quatro partes Escolho pra onde ir no metro, no embarque Mercedes mais Mercedes cruzando as cidades Cinzas , destinos, mais destinos de milhares de vidas
O sol quente no trajeto até o astro se por O ?boy? acorda cedo pra servir o doutor Disposição para o clássico, clássico do dia-dia, às vezes árduo Final do expediente, voltando pra casa A rua clareada pelos postes da quebrada Cidade iluminada com o céu estrelado Essa é minha São Paulo, mas o inimigo mora ao lado.
Compositores: Victor Correia Alves de Oliveira (Spvic), Rafael Noir de Souza Lima (Ursso), Rafael Fernandes Spinardi (Spinardi) ECAD: Obra #14836786 Fonograma #1861935