São várias cartas, um só naipe e uma rainha perdida No meio dessas só ela embaralhou minha vida Nunca fui jogador, sempre pensei antes no amor Por causa dela toda essa situação mudou
Um naipe, uma atração sem sentido Um vício meio louco, confuso, intenso, compulsivo Fui atrás, procurei, não achei onde está Ela marcou um ponto cego e não consigo enxergar
Perdi a direção, o foco, isso é fato Tudo muito estranho como um jogo marcado Mas virei a mesa, a sorte está do meu lado Como se diz: melhor só do que mal acompanhado
Refrão Eu viro as cartas para ver você E as palavras me fazem ver Da minha frente você já partiu E aquele naipe agora sumiu
Me seduziu, atraiu, fez de mim o que quis E eu pensando que estava fazendo ela feliz Fez promessas de amor, tudo muito bonito Mas não cumpriu, só mentiu, me deixando iludido
Estou sozinho, então, vai! Deixa estar... O mundo dá voltas, logo a gente vai se encontrar E você vai entender o que em mim causou Me fortaleci, eu só cresci com esse seu falso amor
Aprendi a resistir esse tipo de sentimento Eu sofri, não vou mentir, mas eu sigo vivendo Estou feliz, tipo assim, vivendo o meu momento Porque agora me livrei de todo aquele sofrimento
Refrão Eu viro as cartas para ver você E as palavras me fazem ver Da minha frente você já partiu E aquele naipe agora sumiu
Depois de tudo não dá pra acreditar E aceitar a verdade que sai do seu olhar Depois de tempos, relembrar Tudo o que fiz e não fiz Só fiz pra te conquistar Pensando bem era para eu estar Tão mal, tão triste a ponto de deitar e chorar Mas acredite, eu estou bem Pois consegui deixar pra trás tudo que me fez também
Refrão Eu viro as cartas para ver você E as palavras me fazem ver Da minha frente você já partiu E aquele naipe agora sumiu
Compositores: Erasmo Crizanto de Morais Neto, Paula Alves da Costa Landucci Pires (P. Landucci) ECAD: Obra #15298236 Fonograma #11505405