Hungria
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Um Ciclo Foda

Hungria

Hip Hop Tuning


Um ciclo foda, joga as Winstrol pra dentro
Daqui uns vinte dias 'cê' vai ver tudo crescendo
Camisa rasgando, agora as mina olha
A um tempinho atrás as vagaba nem dava bola

Vergonha? Que nada, papo de crítico
Vergonha pra mim, é ser magro raquítico
Os novim tudo crescendo fora do normal
Me diz qual a receita, se é todynho ou é nescau

É muita vitamina, anota eu vou falar qual é
Pede pro doutor a vitamina ADE
Geral no movimento, apenas eu sou mais um
Braço gigante intimida qualquer um

Barra, supino, paralela, abdução
Na praia sem camisa já é moda no verão
Carro socado, braço de fora
As mina xona os mano chora

Você fala que não mais 'cê' sabe que é ibope
Braço gigante, prata, aro 19
Ver meu braço crescer, é minha alegria
Minha segunda casa é a minha academia

Combinação perfeita regata, Winstrol
O meu cordão de prata brilha de acordo com o sol
De segunda à segunda, é tempo de malhar
Juntei o meu dinheiro pra comprar meu GH

Dianabol, Deca, Durateston
42 de braço no carro batendo som
O corpo se impõe a regata vai destacar
Querem saber meu nome, pedem o meu celular

Primobolan, atroverin, Durabolin
Quando eu chego lá na rua as pirigas sorri pra mim
Observe a falsidade depois da testosterona
Na rua é mó sucesso, na praça é mó fama

Ivomec, Deposteron, Equibox
O peso do braço rebaixa a mola do meu Shox
O que o cara não faz, a vaidade mata
Mas enquanto não mata o meu corpo se destaca

Preboteron, Silumarina, Silomel
Vê si nesse natal pede um Deca pro Noel
Boldenona, Clomide, Rosifer
Ultimamente na minha rede tá chovendo de mulher

Somatropina, Ciclo 6 é pra rachar
Quanto cê mais toma muito mais ce quer tomar
O braço tá dormente agora vê se agüenta
O braço tá crescendo a agressividade aumenta
O organismo rejeita, mas os moleque aceita
Aliança fiel, outras palavras uma ceita
As gostosa fica louca, vagabunda já bicou
Ultimamente eu dou aula pro instrutor

O mundo é assim aparência é tudo
Braço grande, um pisante, colar de vangabundo
Você pensa que é só malhar? Pouco adianta
O que cresce, o que cresce natural é planta

É tudo muito rápido, é tudo muito cedo
Vagabunda cai matando os moleque quer o segredo
O que eu ganhei com isso? 'Cê' fica me perguntando
Uma galega, uma morena, as ruivas já tão me amando

Depois do resultado namorar é difícil
Meu trabalho é beijar, ir pra cama é oficio
Meu carro tá no chão meu braço lá em cima
Observo as cachorra rindo pra mim na esquina

42 de braço é perfeição as mina tão na atividade, vão
comer na minha mão
Não do desconto, sustenta a sua ostentaçao
Quer tomar coisa barata?! Injeta caldo de feijão

Peito definido as mãos cheias de calo
A parada num é pra pônei, e é claro é pra cavalo
Vinho na taça, óleo no braço
Cada corpo é um corpo, cada caso é um caso

As mina malha bumbum eu olho dou um zoom
Se der mole é só chegar num tem problema algum
Aro 19, peito rasgado, em frente a boate os moleque
alucinado
Regata estourando, a carreta pra esculachar
Boné de lado, ajuda dixavar
'Mó' sucesso na noite, imagina lá no posto, 230 gramas
eu carrego no pescoço
Tem os moleque que me tira, é nós tô de saída
Fica puto com o Hungria que ele rouba sua amiga
Quem não quer se destacar em meio à multidão
Com prata, ouro, diamante, jaquetão.

Compositor: Gustavo da Hungria Neves
ECAD: Obra #15593524

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