Ignacio Corsini

Ventanita de Arrabal (tradução)

Ignacio Corsini


Janelinha do Arrabalde


No bairro Caferata, num antigo cortiço

Com pisos de tijolos, sem porta nem cancela

Onde vão os organitos, resmungando seu lamento

Está a garota esperando que passe aquele rapaz


Aquele que sozinho entrou no cortiço

Com um chapéu marrom na cabeça

Botas inteiriças, o colar brilhante

Pediu um violão e cantou para ela


Aquele que, num domingo, dançaram um tango

Aquele que disse: "Morro de amor por você"

Aquele que arrastou sua alma pela lama

Aquele que nunca mais voltou à grade


Janelinha do cotorro onde só há flores secas

Você também abandonada desde aquele dia... Ficou

O orvalho de suas folhas, as garoas da ausência

Com a dor de um suspiro, destruíram seu tronco


Aquele que sozinho entrou no cortiço

Com um chapéu marrom na cabeça

Botas inteiriças, o colar brilhante

Pediu um violão e cantou para ela

Ventanita de Arrabal


En el barrio Caferata En un viejo conventillo

Con los pisos de ladrillo, minga de puerta cancel

Donde van los organitos su lamento rezongando

Está la piba esperando que pase el muchacho aquel


Aquel que solito Entró al conventillo

Echao a los ojos el Funyi marrón

Botín enterizo, el cuello con brillo

Pidió una guitarra y pa' ella cantó


Aquel que, un domingo, bailaron un tango

Aquel que le dijo: "Me muero por vos"

Aquel que su almita arrastró por el fango

Aquel que a la reja más nunca volvió


Ventanita del cotorro donde solo hay flores secas

Vos también abandonada de aquel día... Se quedó

El rocío de sus hojas, las garúas de la ausencia

Con el dolor de un suspiro tu tronquito destrozó


Aquel que solito Entró al conventillo

Echao a los ojos el Funyi marrón

Botín enterizo, el cuello con brillo

Pidió una guitarra y pa' ella cantó

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