Dividimos a mesma terra Colhemos os mesmos ventos Semeamos o que sustenta o concreto Tão cheio e tão vazio Suspiramos nesse solo, por nós Vivemos morrendo, ironia né? Brasil, antro hostil
Num varal sem fio Filho sem pai acorda cedo Renda-se ao mar de gente Ouça o quanto aprende Desvende o que só mente Não pretenda ser ausente Não prenda aos que se vendem E o que salva é além da mente
Só amem... Isso é fama! Clamem ao pai, andem sobre as águas Sangrem por amor. Não tramem! Puro como uma criança, ventre de paixão, perseverança Entre no meu gueto e tráz fé, amor e esperança
Confie em ti. Aonde exisite amor é verídico! Coloque seu coração nisso e entenda Que aonde tudo existe ele reside Porque onde almas vivem tudo coincide Permita-se, ame!
Enquanto crianças lecionam a arte do sorriso brando Oram sem saber, dão vida ao lazer E o homem, sem querer, acha que frieza é crescer Se perde achando que viver se resumi a endurecer
Viver por você sem ter você Essa lacuna me deixa cego Daí amo o ego sem me ver No passado já venci, e hoje é mais do que vencer A fortaleza do meu ser é que devo oferecer
Compositor: Felipe Rodolfo Ferreira Nunes (Ingles) ECAD: Obra #38047826 Fonograma #13377322