Você chama o meu nome e eu virei

Um presente precioso para ser desfeito

Uma meretriz disposta para o seu prazer

Dia ou noite, eu sou aquela

A atender às suas necessidades e oferecer consolo

Abrandar-lhe ao afirmar a sua grandeza

Amar-lhe como se fosse o Adonis

Acender a chama da ternura

Ó, concubina favorita

Erga o véu e a minha vontade há de ser tua

Ficarei parada e não reclamarei

Abdicarei a minha vontade para dentro da chama

Ungirei a sua testa com óleo de rosa

Aceitarei que a Lei é o que você disser

Um filho e herdeiro é tudo que desejo

Para me livrar do abismo escuro

Um útero infértil selaria o meu destino

Portanto com uma prece eu deixo o meu beijo

Ó, concubina favorita

Erga o véu e a minha vontade há de ser tua

Ó, concubina favorita

Você pensa que sou sua, mas você já é meu

Ó, concubina favorita

Erga o véu e a minha vontade há de ser tua

Ó, concubina favorita

Venha a mim, a sagrada e a divina

Ó, concubina favorita

Erga o véu e a minha vontade há de ser tua

Ó, concubina favorita

Você pensa que sou sua, mas você já é meu

Ó, concubina mais favorita

Erga o véu e a minha vontade há de ser tua

Ó, concubina favorita

Venha a mim, a sagrada e a divina

Ó, concubina favorita

Erga o véu e a minha vontade há de ser tua

Ó, concubina favorita

Você pensa que sou sua, mas