Tive um galo São Gonçalo que até hoje ainda me assombra quando amanhecia louco peleava com a propria sombra filho de um galo afamado conhecido por Ventena já nasceu dando puaço e bicando as proprias penas
Criei guacho esse malvado pois nasceu metendo o bico e foi matando os irmaos ficou no ninho solito caso avistasse o contrario passedor tinha chula era um coice atras do outro que nem pataço de mula
O penacho colorado vinha banhado de sangue parecia um maragato peleando pelo Rio Grande cantava de peito aberto se preparando pra luta assim entoava os hinos da sua patria gaucha
>REFRÃO< Bica meu galo meu galo fino vamos levando puaços mas nunca perdendo o tino bica meu galo meu galo fino nos dois cantamos pelendo pois esse é o nosso destino[2x]
Coisa linda meu parceiro numa carreira de respeito metendo o bico e a pua na ponta a ossa do meio parecia uma quatiara enfurecida dando bote com o pescoço sem pena coloreando no gogote
Era taura do terreiro com duas taguias de aço e a cachorrada da estancia trovava dando puaço ficou cego das peleias sem perder a valentia hoje guarda o rancheirio cantando ao clarear do dia...
**refrao**
Compositores: Elton Benicio Escobar Saldanha (Elton Saldanha), Jose Joao Sampaio da Silva (Joao Sampaio) ECAD: Obra #967353 Fonograma #496507