Larga e dá um tapa na cara que berre como quiser Metendo a mão no focinho me errando coice nos pé Que eu vou mostrar pra estes cavalos como eu trato minhas muié Vou frouxar o couro da marca cortar bem sobre a paleta Pra me derrubar de cima só que o lombo se derreta
Depois arrasto as morenas por cima de uma carreta Se cravar as ventas na grama se escarrapacha berrando Saio a passito na frente com as minhas esporas cantando Se vai virando cambota que coisa linda que eu acho O céu tremendo nos olhos parece que eu tô borracho
Domo esta dona e faço a cordeona chorar E o baile véio vai até o dia clarear Domo esta dona e faço a cordeona chorar E uma morena diz que hoje vai me esperar) Larga que bata carona pra me tirar o sossego
Gosto do maula que saia babando nos meus pelegos E a china eu gosto que chegue já me chamando de nego Nasci na costa do mato índio cruzado com branco Beiçudo que veiaqueia eu faço pegar no tranco E a china eu levo na prosa com dois três beijos eu amanso
Deixa esse potro rinchando virar cambota Que eu debulho uma vaneira com a direita e com a canhota Rio grande velho rio grande marca gaúcha Essa morena do baile eu vou levar na garupa
Compositores: Elton Benicio Escobar Saldanha (Elton Saldanha), Jose Joao Sampaio da Silva (Joao Sampaio), Euclides Moreira Alves (Quide Grande) ECAD: Obra #89518 Fonograma #496416