A chamarra solta a chincha no corcóveo rabonado E o lampião acende a chama clareando os quatro costados Bem sestrosa a cozinha igual mulita da toca Com tope de fita e tudo um exemplar de chinoca
E hoje, penso ligeiro e gasto um eito de prosa E levo pros meus pelegos essa prendinha dengosa E hoje, penso ligeiro e gasto um eito de prosa E levo pros meus pelegos essa prendinha dengosa
(Uma cordeona castiga Lua a lua, sol a sol Começa no lusco fusco e só cala no arrebol Uma cordeona castiga Lua a lua, sol a sol Começa no lusco fusco e só cala no arrebol
Entre poeira e brilhantina se foi meu taco de bota Surrando o lombo do chão montando nota por nota Saudando a barra do dia lá no fundo do quintal O galo despertador sola um canto matinal
Cala-se a velha cordeona dorme um lampião sonolento E a prosa que não gastei levo de volta nos tentos Retorno como cheguei eu, o pingo e mais ninguém Porque a resposta da prenda só no sábado que vem
Compositores: Percival Fernandes Pedroso, Doly Carlos da Costa (Doly Costa) ECAD: Obra #210554 Fonograma #830364