Jacintho
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Caça Quente

Jacintho


Um dia cheio
Em um dia cheio de caças
Casas de muros vermelhos
Pretos rentes a vitrais de prata
Visionários rumo ao inferno
Tal o inverno não tem
E o sol se arrasta
Enconsta sobre as costas quentes
E derrete a gente no meio da praça
E derrete a gente no meio da praça

E você me falou que seu calor não era assim
Queimava a fogo minha carne enquanto eu
Me esquentava em ti
Disse que a cidade vermelha
Teria dilúvios na madrugada
Esperei as aguas de março
Enquanto enxarquei meus olhos
Enquanto tornei-me caça
Enquanto tornei-me caça

Um estouro no peito
Deitando em meio as traças
Ruas de lares enfermos
Guetos quentes onde escalda e embaça
Visionários de chapéu e terno
E mais tudo o que se tem
E tudo que se acaba
A crosta sob suas mentes
Caindo em frente em uma nova desgraça
Enfrente uma nova desgraça
Pois há em frente uma nova desgraça
Então enfrente uma nova desgraça

E você me falou que seu calor não era assim
Queimava a fogo minha carne enquanto
Eu me esquentava em ti
Disse que a cidade vermelha
Teria dilúvios na madrugada
Esperei as aguas de março
Enquanto enxarquei meus olhos
Enquanto tornei-me caça
Tornei-me de novo sua caça

Compositor: Murilo Henrique Jacintho (Jacintho)
ECAD: Obra #38036050 Fonograma #42796630

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