Alterando os passos de um sujeito incapaz De discernir os versos de uma noite que traz Chuva e vento. salgadas no cheiro do tempo Que jaz um sentimento De dias tranquilos, rapaz Olha lá Quem disse que sofrência é ligeira Como cobras em canaviais Como se a cor do amor fosse De leite e de sangue, não
Tire os óculos para chorar Deixe a camisa encharcar de tristeza Alto lá Amargo é sentir-se pequeno e sem paz Um espelho riscado por dentro não reflete mais
O abajur sobre mesa não revela não A face em crise da tristeza Porém O travesseiro suporta a cabeça As lágrimas molham a camiseta Numa noite medíocre de sexta Um corpo deleita a frieza Numa dor um estopim por intensa Um rasgo no peito sem emenda Tão servil, arredio sem defesa Que espera o nunca mais O nunca mais
Tire os óculos para chorar Deixe a camisa encharcar de tristeza Alto lá Amargo é sentir-se pequeno e sem paz Um espelho riscado por dentro não reflete mais
O abajur sobre mesa não revela não A face em crise da tristeza Porém É que o travesseiro suporta a cabeça As lágrimas molham a camiseta Numa noite medíocre de sexta Um corpo deleita a frieza Numa dor um estopim por intensa Um rasgo no peito sem emenda Tão servil, arredio sem defesa Que espera o nunca mais O nunca mais
Compositor: Murilo Henrique Jacintho (Jacintho) ECAD: Obra #38036051 Fonograma #42796644