Singrando essas águas vai o coração Feito um barco frágil sem direção Morrer de sede não é o fim, Matar a sede sim... Meus sonhos trazem velas nesta solidão Náufragos do medo, fogo da paixão Quando se perde a luz do farol, a nau se perde...
A luz que vem dos olhas guia a embarcação Que anda à deriva sem tripulação, só meu coração Os sonhos e as canções que guardei pra ti No breu da inquietudes eu sobrevivi, quase morri...
Refrão Só me resta navegar... Nestes mares do silêncio, navegar. Navegar, teu olhar... No negror dessas retinas, Flor do mar, doce menina Em teu corpo navegar
A estibordo a tempestade enlouquece o mar Mas eu pago o preço que me cobrar A bombordo os meus olhos trazem calmarias Na leveza dos braços de quem eu queria
Há recifes e corais nos mares do amor Rota insana, marca de mágoa e de dor Pra um navegador. A lágrima que um dia se juntou ao mar Levou os meus segredos para te contar Se te encontrar...