Quando o silĂȘncio se arranchar junto de mim Nestes confins, onde a saudade fez morada Lua timbrada no sossego das alturas Cevando um mate pra sorver a madrugada
Quem traz distùncia nas retinas estradeiras Abre porteiras quando a dor da solidão Vara o galpão e contamina quem mateia Tecendo a teia que enrredou meu coração
Se o amor anda distante dos limites do lugar E só em sonho minha mão te alcança um mate Sei que renasce nas flores que hão de ficar Dentro do rancho, perfumando o nosso catre
Quem sabe o verso que pousou na flor vermelha Siga as abelhas e consiga te encontrar Pra te falar da dor do amor que alucina Na triste rima de quem vive a te esperar
E se meu verso nĂŁo puder te convencer E o teu silĂȘncio for resposta pra esta ausĂȘncia Tenhas certeza que as flores da primavera SerĂŁo mais belas se voltares pra querĂȘncia
Se o amor anda distante...
Compositores: Jairo Alvino Fernandes (Jairo Fernandes), Aldemir Lencini da Silva (Aldemir Lencini) ECAD: Obra #16805538 Fonograma #1728786