Jairo Lambari Fernandes

Sem Querer

Jairo Lambari Fernandes


Meu rancho é sempre assim
cansado está de mim
que exilei meu destino no lugar
saudade alcança um mate
solitário catre
se pequei contei apenas ao luar

Será que vale a pena morena, vale a pena sim
Será que vale a pena morena, vale a pena sim

Foi quase sem querer que te vi adormecer
como a mesma luz que veste um anjo bom
e quando amanheceu quem mais chorou foi eu
na harmonia que eu queria esqueci o tom

Será que vale a pena morena, vale a pena sim
Será que vale a pena morena, vale a pena sim

Viver é quase que morrer de amor
é ser e ter saudade e solidão
amargo o mate que me serve a dor
moro na flor e ela no coração
e se acaso a luz da lucidez
luzir caminhos que ainda levam a ti
me deixem ver apenas uma vez
os olhos ternos que não esqueci

Foi quase sem querer te vi dormecer
com a mesma luz que veste um anjo bom
e quando amanheceu quem mais chorou foi eu
na harmonia que eu queria esqueci o tom

Será que vale a pena morena, vale a pena sim
Será que vale a pena morena, vale a pena sim

Viver é quase que morrer de amor
é ser e ter saudade solidão
amargo o mate que serve a dor
moro na flor e ela no coração
e se acaso a luz da lucidez
luzir caminhos que ainda levam a ti
me deixe ver apenas uma vez
os olhos ternos que eu não esqueci

Compositor: Jairo Alvino Fernandes
ECAD: Obra #2992846 Fonograma #18311379

Letra enviada por Natália Martins

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