Tudo fiz para viver sempre a seu lado, Meu desejo era fazê-la feliz Mas, na minha negra sorte traiçoeira, Foi um outro quem roubou você de mim
Eu queria para sempre nesta vida Ser o dono do corpo sedutor Mas, sou pobre, não lhe ofereço riqueza E você só quer me ver ébrio de amor Mas, sou pobre, não lhe ofereço riqueza E você só quer me ver ébrio de amor
E assim eu vou seguindo meu caminho, Com aquelas que compreendem minha dor Me conforto aliviando minha mágoa, Neste ambiente infeliz e pecador
Reconheço, não mereço seus carinhos De você não guardo ódio nem rancor O que sinto é vê-la sem felicidade E você só quer me ver ébrio de amor O que sinto é vê-la sem felicidade E você só quer me ver ébrio de amor
Mulher, a dor que trago comigo É como um doce castigo que amarga e dá prazer O coração não esquece. Oculto por quem padece mais sofre, mais quer sofrer Por isso, nessa canção, eu que tenho coração Não posso ficar calado Lhe digo mulher querida, Que a dor maior nesta vida É amar sem ser amado.
Compositores: Diogo Mulero (Palmeira), Julio Candido Gomes (Ramon Cariz) ECAD: Obra #2709 Fonograma #36844037