Menina do interior Nasceu, se criou na simplicidade Deixou os pais lá na roça A velha choça e veio pra cidade
Em busca de vida melhor Sem crer que o pior fosse acontecer Sem querer cai na ratoeira Mas de qualquer maneira precisa vencer
Ela trabalha de garçonete Numa lanchonete de alto padrão Trabalhando com muito amor Seja como for pra ganhar o pão
Não tem a quem pedir arrego Pensando no emprego perde a razão Seu rosto tristonho sem brilho Pelo amor do filho do seu patrão Seu rosto tristonho sem brilho Pelo amor do filho do seu patrão
Quando chega o Natal Ou o carnaval ela pega o trem Vai passear na roça Rever a choça e os velhos também
Abraça mamãe e papai E diz que vai tudo muito bem Por um instante ela cala Pensa mas não fala do filho que tem
Ela trabalha de garçonete Numa lanchonete de alto padrão Trabalhando com muito amor Seja como for pra ganhar o pão
Não tem a quem pedir arrego Pensando no emprego e na proteção Mamãe, vou levando a vida Sou muito querida do meu patrão Mamãe, vou levando a vida Sou muito querida do meu patrão
Compositores: Anair de Castro Tolentino, Geraldo Scucuglia ECAD: Obra #3376211