Uma estrada comprida que leva Alguém de regresso a sua terra Ouvindo um clarim tocando Anunciando o final da guerra
São coisas que nos alegram Ao ouvirmos um grito de paz Eu porém vivo triste a chorar E por te amar é que sofro demais
Um boiadeiro tocando a boiada Cortando a estrada a passos lentos Aviões cruzando o espaço Em velocidade cortando o vento
São coisas que nos alegram Ao ver o progresso correndo Eu porém vivo triste a chorar E por te amar é que vivo sofrendo
Um andarilho que vaga sem rumo Por terras estranhas distante do lar Lembrando em sua mãezinha Que ficou rezando pra ele voltar
São coisas que acontecem Nesta longa estrada da vida Eu também sigo triste a chorar Só por te amar, menina querida
Uma mulher chorando em seu quarto Olhando o retrato do seu bem amado Na vitrola um disco tocando E ela esperando seu anjo encantado
Na grande estrada da vida Pra quem ama é sempre assim Nesta estrada eu sigo também Sem ter ninguém pra chorar por mim Nesta estrada eu sigo também Sem ter ninguém pra chorar por mim
Compositores: Anair de Castro Tolentino (Jack), Jose Homero Bettio (Jose Homero) ECAD: Obra #238437 Fonograma #1655897