No vazio da capoeira Na escuridão do céu do Cariri (do Cariri) Oi, saudade cortadeira Eu não me encontro quando chego aqui E o meu peito perde a chave, se esfria o meu calor Minha alma vai embora, meu sorriso perde a cor Me afogo na saudade, só penso no Cariri
Na solidão das estradas No céu, na noite, no forró de lá (no forró de lá) Na tristeza ressecada Do solo ardido, do fole chorar E a saudade que eu mais amo resolveu morar comigo Minha alma pega fogo esquentando o meu sorriso Da cor da força do povo que ilumina o Cariri
Trago meu sorriso em chamas Como as espadas dos dentes do sol (dos dentes do sol) Incendiando as estradas Nessa distância que me faz tão só Vivo cheio de esperança, pensando na dor do amigo Pego frete na tristeza, descarrego na alegria Tô precisando de alguém prá mexer na ilusão
Numa estação do Norte O espaço é cheio de muita emoção (de muita emoção) É como um corte, fere profundo Expondo o coração Toco fogo no meu sonho, na viola e na cantiga Transformo sanfona em brasa no ardor da dor da vida Fico quase sem razão, não tem solução pra mim
Compositores: Jarbas Mariz Martins (Jarbas Mariz), Luis Augusto Martins Cortes (Lula Cortes), Luiz Antonio de Biase Neto (Totonho de Biase) ECAD: Obra #1027940 Fonograma #974189