Jayme Neto e Mosquito

Madeira de Lei

Jayme Neto e Mosquito


Sou madeira de lei
Pau que não enverga
Sou vaso ruim que não quebra
Nenhuma mandinga vai me derrubar
Olha, eu sou pedra noventa
Que água insistente não pode furar

Sou da paz, ôh, rapaz, mas eu sei guerrear
Então não mete bronca, se venta daí, também venta de cá
Sua fama e cartaz não vão me intimidar
Porque eu sou chama, sou brasa
Não brinca com fogo, tu vai se queimar

Sou madeira de lei
Pau que não enverga
Sou vaso ruim que não quebra
Nenhuma mandinga vai me derrubar
Olha, eu sou pedra noventa
Que água insistente não pode furar

Ouça bem, ôh, rapaz, o que eu vou te falar
Se tem teto de vidro, não ataca o inimigo
Ele vai revidar
Se você esqueceu, não me custa lembrar
O seu direito começa no instante seguinte
Que o meu terminar

Sou madeira de lei
Pau que não enverga
Sou vaso ruim que não quebra
Nenhuma mandinga vai me derrubar
Olha, eu sou pedra noventa
Que água insistente não pode furar

Não deseje o que é meu, tente o seu conquistar
Guarde bem meu conselho, só coloque a mão
Onde o braço alcançar
O que a vida me deu, só Deus pode tirar
Porque eu sou reza forte, já briguei com a morte
Já espantei o azar

Sou madeira de lei
Pau que não enverga
Sou vaso ruim que não quebra
Nenhuma mandinga vai me derrubar
Olha, eu sou pedra noventa
Que água insistente não pode furar

Compositor: Francisco Andre de Souza (Kinho Pqd)
ECAD: Obra #6045710

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