Sou madeira de lei Pau que não enverga Sou vaso ruim que não quebra Nenhuma mandinga vai me derrubar Olha, eu sou pedra noventa Que água insistente não pode furar
Sou da paz, ôh, rapaz, mas eu sei guerrear Então não mete bronca, se venta daí, também venta de cá Sua fama e cartaz não vão me intimidar Porque eu sou chama, sou brasa Não brinca com fogo, tu vai se queimar
Sou madeira de lei Pau que não enverga Sou vaso ruim que não quebra Nenhuma mandinga vai me derrubar Olha, eu sou pedra noventa Que água insistente não pode furar
Ouça bem, ôh, rapaz, o que eu vou te falar Se tem teto de vidro, não ataca o inimigo Ele vai revidar Se você esqueceu, não me custa lembrar O seu direito começa no instante seguinte Que o meu terminar
Sou madeira de lei Pau que não enverga Sou vaso ruim que não quebra Nenhuma mandinga vai me derrubar Olha, eu sou pedra noventa Que água insistente não pode furar
Não deseje o que é meu, tente o seu conquistar Guarde bem meu conselho, só coloque a mão Onde o braço alcançar O que a vida me deu, só Deus pode tirar Porque eu sou reza forte, já briguei com a morte Já espantei o azar
Sou madeira de lei Pau que não enverga Sou vaso ruim que não quebra Nenhuma mandinga vai me derrubar Olha, eu sou pedra noventa Que água insistente não pode furar
Compositor: Francisco Andre de Souza (Kinho Pqd) ECAD: Obra #6045710