Jeito Moleque

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O nome do grupo não poderia ser mais adequado. Na base da farra, Bruno, Carlinhos, Alemão, Rafa e Felipe, cinco moleques de Santana, na zona norte paulistana, se reuniam após as partidas de futebol para tirar um som. A turma do bairro se juntava para dançar e os meninos logo começaram a ser chamados para tocar em festas de amigos. Baladeiros, não perdiam uma domingueira no Mistura Brasileira e no Pólo Norte – tradicionais redutos do samba e do pagode do bairro. De freqüentadores, passaram a atração principal das noitadas e caíram no gosto da galera.

Uma prova da dimensão do fenômeno Jeito Moleque é que, enquanto a maioria dos cantores e bandas brasileiras percorre um longo caminho até chegar a um álbum ao vivo com seus principais hits, o grupo já chegou lá. Me faz feliz, o primeiro do Jeito Moleque pela multinacional Universal Music, foi gravado durante dois shows com lotação esgotada no Olympia, em maio deste ano. O resultado é um CD pra cima, com jeitão de coletânea, pois o público canta junto com o vocalista Bruno Diegues todas as faixas do disco. Como pode um grupo de pagode estreante lançar seu primeiro álbum com status de veterano? A resposta está na fidelidade dos fãs.

O Jeito Moleque faz parte de uma corrente que está sendo chamada de pagode universitário ou neopagode: são bandas que se apresentam no circuito de casas noturnas localizadas nos bairros do Itaim e Vila Olímpia, freqüentados por jovens universitários paulistanos. "São fãs que nos acompanham desde o começo, lá em 2001. Por isso eles conhecem nossas músicas de trás para frente", conta Bruno.

Eu nunca amei assim, que está no repertório de "Me faz feliz", há meses ocupa uma confortável posição no ranking das dez músicas mais executadas nas rádios. "O pessoal que vai nas baladas em que tocamos liga para as rádios pedindo a música. Eu nunca amei assim é o nosso hit", comemora o vocalista.

Uma prova da dimensão do fenômeno Jeito Moleque é que, enquanto a maioria dos cantores e bandas brasileiras percorre um longo caminho até chegar a um álbum ao vivo com seus principais hits, o grupo já chegou lá. Me faz feliz, o primeiro do Jeito Moleque pela multinacional Universal Music, foi gravado durante dois shows com lotação esgotada no Olympia, em maio deste ano. O resultado é um CD pra cima, com jeitão de coletânea, pois o público canta junto com o vocalista Bruno Diegues todas as faixas do disco. Como pode um grupo de pagode estreante lançar seu primeiro álbum com status de veterano? A resposta está na fidelidade dos fãs.

O sucesso do Jeito Moleque também se deve ao fato de os integrantes serem jovens – todos têm 20 e poucos anos – o que só aumenta a identificação da garotada com seus ídolos. As letras são românticas, como na faixa título e na canção que abre o CD, "Sobrenatural". Outra característica comum aos neopagodeiros é regravar hits do pop dos anos 80 em ritmo de... pagode, claro! Caso de "Só pro meu prazer", famosa na voz de Leoni, e "Marvin", dos Titãs.