À tempos eu não andava pela estrada de ouro fino Desde aquela tragédia que aconteceu com o menino Eu sempre cortava volta, do estradão eu desviava Pra não passar na porteira que o menino sempre estava
Nessa última viagem algo estranho aconteceu Quando dei conta de mim, na porteira estava eu Com o gado todo juntado e meu cavalo empacando E o mugido do berrante sem ninguém estar tocando
Na cruzinha do estradão construíram uma capela Eu desci do meu cavalo e rezei diante dela Sei que Deus abriu as portas do céu pra esse menino Que durante sua vida passou porteiras abrindo
De repente em minha frente surgiu um forte brilho Com o berrante na mão lá estava o menino Com o mesmo riso nos lábios e a mesma sinceridade Falou: "Toque o berrante seu moço, estou com saudades! "
Na cruzinha do estradão construíram uma capela Eu desci do meu cavalo e rezei diante dela Sei que Deus abriu as portas do céu pra esse menino Que durante sua vida passou porteiras abrindo
De repente em minha frente surgiu um forte brilho Com o berrante na mão lá estava o menino Com o mesmo riso nos lábios e a mesma sinceridade Falou: "Toque o berrante seu moço, estou com saudades! "
Prometo de hoje em diante fazer essa trajetória Esquecer o que falei, tudo em sua memória Lembrar sempre o que fazia quando me dava passagem Tocar forte meu berrante Sempre em sua homenagem!
Compositores: Sebastiao Batista de Carvalho (Tiao Carvalho), Jessica Cesar Santos (Jessica Santos) ECAD: Obra #12510095