(ninguém sabe se a morte é virgula, ponto-e-vírgula ou ponto final No interior, quando morre um "cumpade", Mas desses "cumpade" de alma boa e manso viver, Aí o matuto, lamentando essa perda, diz: "a morte é um doido limpando mato" "a morrença dos meus cumpade" trata dessa edição de capa dura da vida)
Mas como é que pode? Dois caba tá vivo, Forgoso, garboso, Da vida se rir! Os coro da testa sem nunca franzir, Disposto na luta, Lutando com pente, Sem mesmo dar canso de ser um vivente, Um corre pro sul mó de "podregir", O outro "pogrede" mesmo por aqui A morte carrega os dois indivíduo, Dá uma descurpa: "morreu por ter ido, O outro, coitado, morreu de nun ír."
Cumpade "coitim" bateu a biela, Sem "frei" nas estrada, em riba dum fó. Pedim defuntou-se no "mei" dum forró, Honório pifou com a mão na bainha, Quem enviuvou gorete e ritinha, Foi joão "cascaver" e bento cotó Bié de zé tôta fechou o paletó, Mudou-se pro céu cumpade biliu, Cumpade zé danta ninguém nunca viu, Mas dizem que foi-se daqui pra "mió".
Quem bateu as bota foi zé bacamarte, Findou-se de vez cumpade zulu, Quem empacotou-se com tanta pitu Foi pinga, meloso, meota e topada. Ginura já tava na última morada Quando pediu baixa o vaqueiro zebu Foi pro beleléu nas bandas do sul Veúca, moreno, ponez e zezim Mimosa se foi que nem "passarim" Baixou sete palmos, luis do exu
Deu uma roleta lá no meio da feira, Juntou-se um bocado com seu criador Deu adeus ao mundo mané vendedor Foi chegada a hora de biu das jumenta Foi pro rol dos bom, cumpade pimenta Biu "pedo" firmino por fim descansou Disseram que nino também "botoou" Sargento já foi promovido a defunto Tiraram cirila de lá de pé junto