É um nó dado por são pedro E arrochado por são cosme e damião É uma paixão, é tentação, é um repente Igual ao quente do miolo do vulcão
É um nó dado por são pedro E arrochado por são cosme e damião É uma paixão, é tentação, é um repente Igual ao quente do miolo do vulcão
Quer ver o bom? É o aguado quando leva açúcar É ter a cuca, açucarado num beijo roubado É um pecado confessado, compadre sereno Levar sereno no terreiro bem enluarado É pinicado do chuvisco no chão, pinicando Ficar bestando com o inverno bem arrelampado É o recado do cabocla num beijo mandando “tá namorando a cabocla do recado”
É um nó dado por são pedro E arrochado por são cosme e damião É uma paixão, é tentação, é um repente Igual ao quente do miolo do vulcão
Quer ver desejo? É o desejo tando desejando A lua olhando esse amor na brecha do telhado É rodeado do peru peruando a perua É canarim, é galeguim, é cantando o canário Zé do rosário bolerando com dona isabel Dona isabel embolerando com zé do rosário Imaginário de paixão voraz e proibida Escapulida, proibida pro imaginário
Quer ver cenário? É o vermelho da aurodidade É a claridade amarelada do amanhecer É ver correr um aguaceiro pelo rio abaixo É ver um cacho de banana amadurecer Anoitecer vendo o gelo do branco da lua A pele nua com a lua a resplandecer É ver nascer um desejo com a invernia É a harmonia que o inverno faz nascer
(miolo, miolo, miolo do vulcão...)
Quer ver desejo? É o desejo tando desejando A lua olhando esse amor na brecha do telhado É rodeado do peru peruando a perua É canarim, é galeguim, é cantando o canário Zé do rosário bolerando com dona isabel Dona isabel embolerando com zé do rosário Imaginário de paixão voraz e proibida Escapulida, proibida pro imaginário
Quer ver cenário? É o vermelho da aurodidade É a claridade amarelada do amanhecer É ver correr um aguaceiro pelo rio abaixo É ver um cacho de banana amadurecer Anoitecer vendo o gelo do branco da lua A pele nua com a lua a resplandecer É ver nascer um desejo com a invernia É a harmonia que o inverno faz nascer