Não sou esses balai todo! Sou meio desleriado. E quando ligo o desligo: tõe-õe-õe-õe-õe-õe! Vejo que só tenho arranco, ao me ver ali parado. Minhas dúvidas são campestres. Minhas rimas são risais. Baldias, uns dias De procurar alegrias nas baixas dos tristezais. Pela rodagem dos versos, eu sempre solto um olá! Pra quem está desolado. Os meus olhares piscosos? São piscos de alegria. Alegria é manga espada, é sempre verde e amarela. Tanto, que às vezes penso até com certa doidice Que sou filho da escrotice do bico do peito dela. E quando cismo dos peitos Despedaço de minh'alma versos angelicais. Até despertei paixão, me chamaram de Romeu. Atá consegui aplausos que o bandeirinha não deu. Toneladas de paixão e dessas bem toneladas E o bandeirinha... Ahhh! Bandeirinha! não deu. Nas matas dos leitos secos os sertões torno a rimar. É rima caçando rima feito o fuxico dos galos. Rimo de Maria Macho à Sinhazinha Dafé. Sertão de Chico Baygon, Sertão de Chico Dé Da mulherização das jumentinhas Das coitadas das galinhas Das maridanças de solteiro, do desrelato de vaqueiro - Descontramantelo da vida - Do Cariri e do Agreste. E nordestando o Nordeste sou quase um Cabra da Peste! Sou vaqueiro, cangaceiro Sou matuto, sim senhor. Eu sou Cagado e Cuspido Paisagem de Interior.