A tal da politicagem? É o acento circunflexo da palavrinha cocô É feito brigar com um gambá Pois mesmo o cabra ganhando Sai arranhado e fedendo É dirigir dando ré O cabra tem três espelhos E ainda olha pra trás E pode prestar atenção: Na boca do candidato é o mesmo Mané Luis Trabalho, honestidade Trabalho, honestidade Por quê? Porque o povo gosta de mentira! Seu Manezinho Boleiro Suplente de merda viva Foi dar uma de sincero Dizendo o que pretendia Trabalhar de terça à quinta E roubar só o normal Teve uma queda de votação tão pra baixo Que até hoje ainda é suplente Taí, fila da puta!
Tire seu político do caminho Que eu quero passar com o eleitor Hoje, pra esses peste eu sou Chiquinho Fí de Seu Chico aboiador Mas amanhã sou Chico véi que não dá trégua Assim, táqui pra tu, fí duma égua
De domingo agora a oito É dia de eleição É dia do pleiteante Do fundo do coração Perguntar: o que desejas? A quem tem de louça um caco De terra só tem nas unhas E mora de inquilino Numa casa de botão De domingo agora a oito É dia “arreganha-cofre” É de ajudar os que sofrem É dia do estende a mão E se agarrar com farrapos De mastigar vinte sapos E não ter indigestão É dia de expor na fala Que bem conhece o riscado Ninguém come mais insosso Ninguém bebe mais salgado De domingo agora a oito Não relampeja e nem chove É o dia que nos comove É o grande dia “D” Agora, o dia “fuD” Vai ser de domingo à nove