Um doutor advogado trabalhava com cadencia Em seu trabalho mostrava sua grande competência Em sua sala de espera por todos tinha freqüência Enquanto todos esperando uma mulher foi entrando Sem menos pedir licença.
Os filhinhos maltrapilhos consigo ela levava Cortando a frente dos outros o advogado ela implorava E de joelhos no chão a sua história contava Meu esposo pra defender matou para não morrer Um ladrão que lhe assaltava.
O doutor pediu licença a quem ali esperava Indo para o necrotério onde o corpo se encontrava Queria ter a certeza se morto o rapaz estava Seu olhar perdeu o brilho o ladrão era seu filho Que ele tanto estimava.
Voltando a delegacia contando toda verdade Quero ver o criminoso vou por ele em liberdade Nem tudo o dinheiro compra esta é a realidade Meu filho tinha de tudo, dinheiro, carro e estudo Mas não tinha honestidade.
Olhando pra este homem sinto-me até humilhado Vou defender seu marido um trabalhador honrado Defender um pai de família é o meu dever sagrado Se eu perder esta parada na vida não sou mais nada Por ser bom advogado.
Compositores: Vicente Pereira Machado (Vicente P. Machado), Jose Hamilton Moreira (Ze do Cais) ECAD: Obra #36482 Fonograma #684400