Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro A barata que é sabida não travessa galinheiro A barata que é sabida não travessa galinheiro
Veio com papo furado o malandro respeitado Era o conto do vigário comigo deu pulo errado Ele caiu direitinho que nem mosca no melado Eu entreguei o nó cego na unha do delegado
Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro A barata que é sabida não travessa galinheiro A barata que é sabida não travessa galinheiro
Lá no trem da zona leste um dia de sexta-feira Foi dia de pagamento da gente trabalhadeira Malandro encostou em mim minha mão foi mais ligeira Peguei a mão do nó cego puxando a minha carteira
Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro A barata que é sabida não travessa galinheiro A barata que é sabida não travessa galinheiro
Lá no largo Paissandu na avenida São João Trombadinha bate e rouba logo sai no carreirão Trombada bateu em mim eu passei o sapatão Trombada caiu de bruço bateu a cara no chão
Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro A barata que é sabida não travessa galinheiro A barata que é sabida não travessa galinheiro
O ladrão chegou lá em casa eu moro no pé do morro Ele quis entrar por cima tinha concreto no forro Lá na porta da cozinha o ladrão pediu socorro O nó cego viu o diabo nos dentes do meu cachorro
Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro A barata que é sabida não travessa galinheiro A barata que é sabida não travessa galinheiro
Compositores: Antonio Henrique de Lima (Pardinho), Jose Dias Nunes (Tiao Carreiro), Moacyr dos Santos ECAD: Obra #21551 Fonograma #1369734