Quem traz o campo num floreio de cordeona E um tilintar de "choronas" nas magrugadas tropeiras Tem neste fundo o berro da gadaria Orquestrando as sesmarias,num concerto de fronteira
Por "orelhano", não tenho marca e sinal Par de rédeas e um bocal me bastam pra ser feliz E toda vez que estendo "xucro" na estrada, Sinto a alma enraizada no garrão dos meu país
Sou do Rio Grande,sou da pátria de á cavalo Por isso que não me calo pras modas que vem de fora Chuva guasgueada e geada grande não entreguem Quem tem a pampa no sangue e coração nas esporas
Minha rebeldia tem sotaque e procedência sete puro de querência templado pelo rigor, Todo "pampeano",que canta a terra nativa Conserva uma história viva mesmo depois que se for,
Nas campereadas forjei a sena vaqueana, Sovando basto de badana,groseando casco de pingo Firme na crença,de que a vida se ilumina No sorriso de uma china numa tarde de domingo
Nalgum bolicho,na volta de um corredor, Já fui peão e fui senhor oitavado junto a copa Se me extravei,campeando algum movimento Fui me encontrar,pelo tempo,nalguma ronda de tropa.
Sou do Rio Grande,sou da pátria de á cavalo Por isso que não me calo pras modas que vem de fora Chuva guasgueada e geada grande não entreguem Quem tem a pampa no sangue e coração nas esporas
Minha rebeldia tem sotaque e procedência sete puro de querência templado pelo rigor, Todo "pampeano",que canta a terra nativa Conserva uma história viva mesmo depois que se for
Sou do Rio Grande,sou da pátria de á cavalo
Compositores: Anomar Danubio Machado Vieira, Fabricio de Oliveira Pereira (Fabricio Harden) ECAD: Obra #2779614 Fonograma #1302501