John Bala Jones
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Olhos de Quem Trama

John Bala Jones


Todo dia eu faço escolhas, todo dia eu olho a vida
Com olhos de quem trama, a mente suicida

Como se não houvesse o amanhã, como se não houvesse
Nenhuma escolha que a gente possa fazer a não ser despertar
A não ser embarcar nessa canoa, espero o vento bater soprar, soprar só pra me levar ao encontro de você, ao encontro de você....

Largo o corpo na maré, lavo a minha alma
Na correnteza eu não me assusto, com certeza eu vou no fluxo seguindo a qualquer custo
Costeando as margens impostas pelas massas
Despindo os rostos de suas máscaras que vem a tona, não é em lata, é em tonel, é tonelada

Todo mundo e cada um, cada um com seus problemas, out do vem pelas antenas. Todo mundo é assim, quer ganhar sozinho na mega-sena. Admito que esse pensamento também me envenena. Então eu sigo de carona no mundão, pé no chão, enquanto a Terra gira. Mais louco que Alice no País das Maravilhas. Mais perdido que Indiana do Templo na Perdição, no tempo da percussão. Mas hoje eu to na fé,eu to firmão,eu to por cima, no meio na multidão uma luz em ilumina, mostra o meu caminho e me diz a minha sina.

Todo dia eu faço escolhas, todo dia eu olho a vida
Com olhos de quem trama, a mente suicida

Compositor: Giulio Franco Giacomazzi (Giulio Franco)
ECAD: Obra #3285919 Fonograma #1487161

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