Emília está aprendendo a falar. Ela se atrapalha e não consegue pronunciar E, além do mais, ela inventa muita estória, é tagarela (a bonequinha), faz de conta e tem memória. Das palavras que inventa, ela mesma acha importante e só ficou assim porque tomou a pílula falante. Ela conta a estória de um polvo que se aproximou e a atacou. Ficando muito brava ela quis lutar com o polvo que, com tantos outros braços ele a apertou. Como era de pano ela tentava se esquivar dos tentáculos que via se movimentar e apertava, apertava, apertava... E aí !!! Se liga no sítio, mano! Como é que pode alguém ser feito de pano? Que rima com filha, com lentilha e com baunilha...É a boneca Emília! Se-ia-ga-no-li-tio- si-no-ma !!! A-s-es-a-e-ca-ne-bo-foi-que-ta-fei-no de-pa !!! Que rima com filha, com lentilha e com baunilha...É a boneca Emília! Muito assustada, a boneca apavorada desmaiou, deixando todo mundo sem saber o que rolou. Foi aí que o Dr. Cara de Coruja resolveu, medicou Emilia então, acordou, falando sem parar do sonho ou da estória que inventou ou contou. Só que desse jeito ninguém entende nada, falando assim errado é melhor parar!!! Ela gosta de falar, ela gosta de contar estórias e também gosta de mandar. Tio Barnabé, Tia Anastácia e o Visconde o Saci, que vem lá não sei de onde, ficam desorientados com a pequena atrevida brincando de esconde-esconde encara todo mundo, qualquer ser humano, mesmo sendo uma bonequinha de pano. LI EMI ALI EMÍLIA! Boneca inteligente, Que pensa como a gente! LI EMI ALI EMÍLIA! É todinha de pano, não entra pelo cano, eu não me engano. É EMÍLIA e ela quer falar! Segue a rima no sítio da vovó. Dona Benta não agüenta, em sua cabeça dá um nó. A boneca exigiu não ficar só e casou com um porquinho que se chama rabicó. Pedrinho e Narizinho concordaram com a morada da boneca que agora é Marquesa. E com três estrelinhas de Condessa, com certeza, o sítio é a sua Realeza.
Compositores: Jorge Luiz Vieira Foques, Luis Antonio da Silva ECAD: Obra #4643658 Fonograma #372055