Nasci pra cantar verdades E acesso em meu interior Arde uma brasa de um fulgor Que derrama claridades Silencio de soledades E murmúrios de oração No altar de cada canção Dobro os joelhos com respeito
Pois tenho uma churia no peito Que se chama coração Pois tenho uma churia no peito Que se chama coração
Dos princípios sem retovo Até este tempo em que vivo Carrego o pendão nativo E as legendas do meu povo E se houver um tribunal novo Seja onde for em que rincão Eu recebi a procuração Pra pelear em qualquer pleito
Pois tenho uma churia no peito Que se chama coração Pois tenho uma churia no peito Que se chama coração
Ao som de algumas em deixas Declarou em mais de um verso Cada um de nós é um universo O guru pop raul seixas Por isso ao hastear as queixas Patéticas do meu chão Campeiros passando fome Piazada pedindo pão Só sei cantar deste jeito Pois tenho uma chúria no peito Que se chama coração
Assim em ultima instância O meu libelo com certeza A quem socializa a pobreza E privatiza a ganância E se acharem pouca importância Neste cantor de galpão Me sobra a luz da razão Insofismável do direito
Pois tenho uma churia no peito Que se chama coração Pois tenho uma churia no peito Que se chama coração
Talvez te soe disperso Juntar no primeiro arranque Raul seixas e yupanqui Moeda anverso e reverso Mas cada um é um universo Em constante rotação E eu também meu irmão Sou tutor deste conceito
Pois tenho uma churia no peito Que se chama coração Pois tenho uma churia no peito Que se chama coração
Compositores: Jose Joao Sampaio da Silva (Joao Sampaio), Jorge Procopio Ferreira Guedes (Guga) ECAD: Obra #2329931 Fonograma #18790900